O Lápis das Surpresas
Era uma vez uma menina chamada Luna, que adorava desenhar. Um dia, ao vasculhar a gaveta antiga da vovó, encontrou um lápis de cor dourado com a ponta brilhando como se fosse feito de raio de sol.
“Pode ficar com ele”, disse a vovó, piscando um olho. “Mas cuidado: esse lápis tem um jeitinho... especial.”
Luna correu para seu caderno e desenhou um bolo de chocolate gigante. Assim que terminou a última cereja, PUF! — um bolo apareceu na mesa da cozinha! Mas... era um bolo de lama!
"Argh!" gritou Luna, pulando para trás. "Tem algo errado com esse lápis."
Mesmo assim, ela não resistiu. Desenhou um dia ensolarado para brincar no parque. O sol apareceu tão forte que os sorvetes das crianças começaram a derreter em segundos! Todo mundo correu para a sombra.
"Ops...", murmurou Luna.
No dia seguinte, ela tentou desenhar um castelo para brincar com seus amigos. Um castelo apareceu! Mas era tão alto que cobriu o escorregador inteiro e deixou o parquinho todo na sombra.
"Esse lápis só faz bagunça!" reclamou Luna, cruzando os braços.
Foi então que pensou: E se eu desenhar com mais cuidado? Pensar não só no que eu quero, mas no que é bom para todos?
Naquela tarde, Luna desenhou uma árvore cheia de frutas fresquinhas e sombra gostosa. A árvore apareceu bem no centro do parque, e todos se sentaram debaixo dela para fazer um piquenique.
Depois, desenhou uma fonte de água fresca ao lado dos bancos — e ela surgiu, jorrando uma aguinha gelada para refrescar quem quisesse.
Logo, Luna percebeu que o lápis mágico não era só para diversão... era uma ferramenta poderosa. E que com poder, vem também responsabilidade.
Desde então, ela continuou desenhando — mas sempre com o coração atento ao que traria alegria de verdade, não só para ela, mas para todos ao redor.
Moral da história: Pensar nas consequências dos nossos desejos é o primeiro passo para criar coisas boas.