O Pirata Nicolau e o Mapa da Ilha que Some
Nicolau era um pirata diferente. Em vez de procurar ouro, ele colecionava histórias. Tinha um papagaio chamado Pipo que falava rimas e um navio chamado Tinta dos Ventos, com velas cheias de desenhos feitos por crianças dos sete mares.
Certa manhã, Pipo trouxe uma mensagem misteriosa presa à pata:
"Quem encontrar o mapa que some, verá o tesouro que nunca se esconde."
Curioso, Nicolau seguiu a rima até o Porto das Pegadas Invisíveis. Lá, encontrou um velho baú... vazio. Mas quando a luz do sol bateu em um cantinho do fundo, surgiu um mapa! Um mapa que aparecia e sumia conforme a sombra mudava.
— Esse é o mapa da Ilha que Some! — exclamou Pipo, com as penas arrepiadas.
A aventura começou: enfrentaram ondas que pareciam querer contar segredos, um tubarão que só deixava passar quem contava uma boa piada, e uma tempestade de estrelas-do-mar brilhantes!
Depois de muitos enigmas e risadas, Nicolau e Pipo chegaram à ilha… só que ela também sumia! Precisavam correr contra o tempo. Seguindo o mapa que brilhava com a luz da lua, acharam uma caverna escondida sob um coqueiro torto.
Lá dentro, não havia ouro. Havia algo muito mais valioso: livros de histórias perdidas, desenhos de crianças de todas as partes do mundo e uma pena mágica que escrevia sozinha!
Nicolau entendeu: aquele era o maior tesouro de todos — a imaginação.
Desde então, ele passou a viajar contando essas histórias em cada porto. E o mapa? Bem... às vezes aparece no quarto de alguma criança corajosa e curiosa.
Moral da história:
Alguns tesouros não brilham como ouro, mas iluminam como ideias.