Tim, o Ventilador Sonhador
A história de hoje foi um pedido especial de uma leitora muito querida: a Helena!
Ela adora explorar, inventar e... ventilar ideias novas!
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Tim, o Ventilador Sonhador
Num sótão cheio de caixas antigas, brinquedos esquecidos e cheirinho de madeira, morava Tim, um ventilador de mesa com pás largas e olhos sonhadores.
Tim tinha um grande desejo: voltar a ventar. Mas estava quebrado — sua hélice era torta, e o motor fazia um barulho esquisito antes de parar com um suspiro triste.
“Ah, como eu queria fazer o vento dançar outra vez...”, dizia ele para as aranhas nos cantos, que bocejavam sem muito interesse.
Tudo mudou numa tarde de verão, quando Helena, uma menina de sete anos com cabelos dourados e olhos verdes curiosos, decidiu explorar o sótão da casa da avó. Com passos leves e olhos atentos, ela abriu a porta e deixou a luz dourada invadir o cômodo.
“O que temos aqui?”, sussurrou, maravilhada. Até que viu Tim, coberto de poeira, mas com um olhar que parecia pedir ajuda.
“Oi, você parece meio triste”, disse ela, se aproximando.
“Sou o Tim”, respondeu o ventilador, com voz enferrujada. “E estou. Queria tanto ventar de novo...”
Helena se ajoelhou para examinar. “Hmm... essa hélice está torta. Mas acho que consigo arrumar.”
Com jeitinho, ela desentortou a hélice. Depois, notou um fio solto perto do motor. “Acho que encontrei o problema!” Correu até o andar de baixo e voltou com uma chave de fenda de brinquedo — um presente do pai. Com paciência e imaginação, apertou parafusos e ajeitou os fios como se estivesse consertando um robô mágico.
“Pronto!”, disse, empolgada. “Vamos tentar?”
Ela ligou Tim na tomada. Primeiro, um silêncio. Depois, um estalo… e então: VRUUUM! As pás começaram a girar, devagar, depois mais rápido, espalhando uma brisa leve pelo sótão.
“Eu estou ventando! Eu estou ventando!”, gritou Tim, feliz.
Helena riu, com os cabelos esvoaçando. “Você conseguiu, Tim! Agora você é o ventilador mais incrível do mundo!”
O sótão ficou mais leve, quase mágico. As teias de aranha dançavam, a poeira brilhava no ar, e Tim soprava uma brisa tão alegre quanto risadas de criança.
Daquele dia em diante, sempre que o calor chegava, Helena subia para ler seus livros ao lado de seu novo amigo. E Tim, o Ventilador Sonhador, girava com orgulho, lembrando que sonhos podem voltar a soprar — com um pouquinho de ajuda.
Moral da história: Às vezes, tudo o que alguém precisa é de uma chance… e de alguém que acredite.
Olá, muito obrigada pelas histórias!
Estamos muito felizes, a hora da leitura tem sido um dos momentos mais esperados do dia, minha filha ama ler e ouvir as histórias .
E hj foi muito especial ela se tornou personagem, foi mágico!